Ano Novo, vida nova! Para cada ano novo, queremos um recomeço, não é mesmo? E nada melhor do que nos desapegarmos de coisas do passado, daquilo que não usamos mais e assim entrarmos com o pé direito que neste ano que inicia!
Isso faz bem para a nossa vida, nossa casa, até mesmo para nosso local de trabalho.
Às vezes nem percebemos o quanto somos apegados a determinadas “coisas” que poderíamos fazer “rodar”, não é verdade? Simplesmente porque imaginamos que vamos usá-las posteriormente.
Muitas vezes, esses objetos ocupam espaços que poderiam ser utilizados para outras finalidades. Então podemos fazer pequenas ações para dispensarmos que não é mais necessário.
Então vamos nos desapegar daquilo que não usamos mais?
O primeiro passo é fazer uma triagem
Muitas vezes nem sabemos direito o que temos guardado. Fazer uma boa triagem, esvaziar armários, caixas e até cômodos (o velho quartinho de despejo) de vez em quando pode te surpreender com objetos que não serão mais úteis ou até mesmo se encontram em um estado de deterioração.
Verifique o que vai ser doado, reformado, vendido ou até mesmo descartado. Após separar tudo, vamos à destinação dos objetos:
O que pode ser aproveitado?
Alguns objetos ficam guardados esperando uma oportunidade de serem úteis novamente. Acontece que eles ficam tão bem guardados e por tanto tempo, que nos esquecemos de resgatá-los! Por exemplo:
Roupas que estavam fora de moda e voltaram;
Um instrumento que estava parado e pode voltar a ser um hobby;
Objetos de arte, delicados, que foram retirados de circulação com a chegada do bebê e já podem retornar à sala;
Móveis do quarto do bebê, que podem ser reformados para integrar a decoração da casa.
Alguns itens podem ser “ressignificados”, ou seja, ganhar uma finalidade diferente da original:
pneus podem virar balanços ou pufes com poucas intervenções;
Portas velhas (desde que não tenham cupim) podem virar tampo de mesa;
Chapéus podem adornar paredes, como quadros;
Após essa triagem, você pode descobrir alguns presentes que, por estarem guardados, vão parecer novidade!
O que pode ser doado?
Roupas, calçados, móveis, eletrodomésticos, ou seja, tudo, desde que esteja em estado de uso ou tenha a possibilidade de ser consertado. Os itens que podem ter ainda uma vida útil nas mãos de outras pessoas
Curiosidade:
Algo que poucas pessoas pensam que pode ser doado são calçados faltando um pé. Raramente nos lembramos de que algumas pessoas, por acidente ou nascença, não possuem um dos membros inferiores e podem aproveitar esse item que geralmente seria descartado ainda novo, por não ter seu par.
As instituições filantrópicas recebem todas essas doações e direcionam às famílias carentes. Muitas vezes até retiram no local.
Especialmente no início do ano, em que as chuvas atingem muitas famílias, as doações são importantíssimas, pois há a necessidade de praticamente tudo!
Verifique na Defesa Civil do seu estado e na Cruz Vermelha se estão recebendo doações.
E aqueles itens de algum valor?
Alguns objetos estão guardados por não fazerem mais sentido no dia a dia das pessoas; mas algumas vezes eles têm um valor financeiro, por terem um custo alto de compra e estarem em estado de novos. Está claro que ele não será vendido pelo preço de loja, pois ao chegar em casa, já tem uma desvalorização. Mas ao menos haverá algum retorno desse investimento e fará girar a economia. Todos saem ganhando: Quem vende e quem compra! Atualmente existem muitas maneiras de negociá-los:
Marketplaces e plataformas de venda, como OLX, Mercado Livre e até o Facebook
criou um espaço para comercialização de praticamente qualquer item;
Grupos de desapego no WhatsApp e redes sociais;
“Topa-tudos” e brechós que compram itens usados ou recebem em consignação;
Sebos e livreiros, bem como colecionadores de discos de vinil estão sempre em busca de raridades para seu acervo;
Antiquários compram móveis e objetos antigos.
E o que devemos descartar?
Por incrível que pareça, nessa movimentação de desapego, há muitas chances de encontrarmos lixo! Alguns objetos simplesmente têm vida útil limitada, especialmente se não foram bem acondicionados. Então, devemos descartar (e não doar) tudo aquilo que não é possível de ser utilizado por outras pessoas. Que não tem possibilidade de conserto ou aproveitamento.
Roupas íntimas ou com tecido puído, móveis infestados de cupim, aparelhos eletrônicos oxidados ou irremediavelmente quebrados; papéis velhos sem valor legal, produtos com data de validade vencida, ou seja, é preciso ter bom senso ao separar itens para doação!
Há alguns materiais que podem ser direcionados a pessoas que irão reaproveitar o que, em tese, não teria serventia. Por exemplo:
- Sucateiro recebe:
eletrodomésticos, eletroeletrônicos, fios e outros materiais que contém metal ou plástico. Em caso de empresa, você pode ver a possibilidade de vender a sucata.
- Artesãos compram ou recebem doações de:
Jornais, revistas, papelão, tecido, caixas de leite-longa vida, pneus, pallets, potes de vidro ou de plástico.
E, por fim, alguns destes itens podem ser direcionados à reciclagem. Processo que utiliza a matéria-prima de um objeto para produzir outro. Para isso, procure os ecopontos de sua cidade para deixá-los.
Mais detalhes sobre a destinação de cada material que será descartado, para serem reciclados ou não, temos vários artigos em nosso blog, clique aqui para conferir um deles!
Consumo consciente!
Troca ou escambo
Tal qual nos primórdios das civilizações, onde trocávamos um alimento por outro, uma ferramenta por outra, hoje há uma movimentação nesse sentido em relação a roupas e acessórios. Ao invés de vender aquele vestido que está parado no armário, você troca por outro. Em geral é cobrada uma taxa simbólica por esse serviço, mas financeiramente falando, vale muito mais a pena do que comprar um novo.
Aluguel
Começamos alugando roupas e acessórios. Aí vieram as locadoras de carros por curtos períodos, pagando uma diária. Depois eles passaram a ser arrendados por um valor mensal, ou seja, ninguém precisa comprar um carro se não quiser. Fazendo as contas (principalmente da dor de cabeça), é uma modalidade muito compensadora.
Mas diante desse bem sucedido projeto, algumas empresas passaram a alugar praticamente qualquer item, de furadeira a Iphone! ambos polêmicos: Enquanto o primeiro, na maioria das residências, só é utilizado muito esporadicamente, sendo um gasto quase desnecessário, o segundo, mesmo tendo alto custo de compra, tornou-se o símbolo da efemeridade, do consumo exagerado e da alta desvalorização dos bens de consumo, sendo trocado todos os anos, mesmo em estado perfeito. Agora pra furar uma parede ou trocar de telefone todo ano, não é preciso comprar. O mesmo item é utilizado por várias pessoas. A tendência (assim esperamos) é que essa moda pegue e a gente desacelere essa produção desenfreada.
Então, vamos nos desapegar daquilo que não usamos mais?
A Alugalogo apoia esse movimento e está comprometida em facilitar a gestão de resíduos no planeta, por meio da disseminação de informações e disponibilizando o transporte adequado e responsável desses resíduos!
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