
A construção civil é hoje um dos setores que mais alavanca a economia, ocupando hoje mais de 40% da atividade industrial. Junto a isso, a previsão é que no ano de 2021 ocorra um crescimento de 4% no setor de construção. Dessa forma, é perceptível a relevância que essa área possui hoje no mercado.
Podemos fazer uma comparação simples. Quando você precisa contratar uma obra, outros diversos tipos de setores precisam ser contactados, como alguém que irá produzir o material, outra pessoa que dará início às obras, e entre outras inúmeras responsabilidades que só são ampliadas ao longo da construção.
Entretanto, mesmo com essa necessidade de contratar diversos profissionais para a aplicabilidade de uma obra, a construção civil sempre foi um mercado direcionado à homens.
Porém, hoje em dia isso tem mudado. Hoje, possuímos um crescimento considerável de mulheres em canteiro de obras, rompendo barreiras em um ambiente masculinizado.
Hoje encontramos empresas, ONGs e startups que apoiam a diversidade e tentam inserir cada vez mais mulheres no mercado de trabalho. Bons exemplos são emoresas como a Construlab, a mAna Manutenção e a ONG Arquitetura na Periferia que foram pensadas nesse intuito.
A Mana Manutenção é uma empresa com mão de obra exclusivamente feminina, com foco no empoderamento das mulheres através do compartilhamento de conhecimento e cordialidade no atendimento. A Construlab conecta mulheres em uma multi-plataforma online de capacitação e aplicação de conceitos da construção civil para reparos pequenos.
O projeto arquitetura na periferia, que visa a melhoria da moradia para mulheres da periferia, por meio de um processo onde elas são apresentadas às práticas e técnicas de projeto e planejamento de obras e recebem um microfinanciamento para que conduzam com autonomia e sem desperdícios as reformas de suas casas.
A presença das mulheres no mercado da construção civil tem sido uma crescente que se intensifica cada vez mais por iniciativas como a dessas empresas.
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A mulher e a construção civil

Devido às mudanças no mercado de trabalho no Brasil durante os últimos anos, as mulheres têm conquistado mais espaço em ambientes laborais em diversas funções.
Está escrito na história: o mercado civil possui um modelo tradicional que se manteve durante muito tempo.
Isso gerou consequências negativas como a falta de incentivos e oportunidades às mulheres. E junto com isso, as mulheres nunca foram bem vistas em canteiros de obras, considerando-as frágeis para tal desempenho.
O papel das mulheres na construção civil

Entretanto, mesmo com a dificuldade de aceitação dos homens quanto às mulheres na construção civil, o papel das mulheres é cada vez mais claro e necessário.
Uma profissional feminina constrói toda uma mudança no cenário civil. Além das suas características e qualidades, como organização, atenção e empatia, a influência e a habilidade de construção de novas ideias é fator determinante para que elas estejam cada vez mais presentes.
Segue abaixo, alguns exemplos de mulheres que fizeram a diferença na construção civil.
1. Emily Warren Roebling
Emily foi uma das responsáveis pela construção da Ponte de Brooklyn em Nova York. Seu papel foi de uma líder que trouxe conhecimentos impecáveis e relevantes do estudo de engenharia para construir o projeto.
Foi a primeira mulher a ser recebida no ramo de construção civil. Entretanto, mesmo com essa grande conquista, um ponto precisa ser citado: ela só conseguiu alcançar esse destaque por ter assumido a supervisão no lugar do seu marido.
2.Patricia Galloway
Patricia Galloway foi a primeira presidente da Sociedade Americana de Engenheiros Civis.Além de escritora, esteve presente como membro do US National Science Board.
3.Enedina Alves Marques
Enedina Alves Marques é grande nome nacional. Foi a primeira engenheira negra do Paraná, formada em 1945. Até então, apenas quatro mulheres tinham se formado no curso de Engenharia na faculdade onde se graduou.
Evolução Atual

Segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego, a participação feminina na construção civil cresceu cerca de 50% nos últimos anos. Atualmente, são mais de 200 mil mulheres ocupando cargos nos escritórios de engenharia, indústrias e no canteiro de obras. À medida que o mercado se desenvolve, mais oportunidades surgem para que elas coloquem a mão na massa.⠀
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E se, no canteiro de obras já podemos ver uma presença maior das mulheres, não é de se espantar que o crescimento de sua presença seja ainda mais destacado nos processos de formação: cada vez mais mulheres buscam as universidades para cursos de engenharia. ⠀
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Dados do Dieese mostram que entre os anos de 2003 e 2015 o número de mulheres que estudavam engenharia no Brasil passou de 24.554 para 57.022, chegando a ocupar 30,3% das vagas em Engenharia Civil. ⠀
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Isso demonstra que, aos poucos, a mão de obra feminina fica cada vez mais qualificada sendo mais reconhecida e considerada em diferentes cargos.
E com a recuperação contínua que o setor da construção civil tem vivido, vai exigir cada vez mais profissionais capacitadas para a gestão de obras, incentivando a criação de postos de trabalho para as mulheres no setor, e demonstrando que as atividades no ramo não são uma exclusividade masculina.⠀
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